No dia 27 de maio p.p. foi finalmente anunciado, mas como habitualmente em retardo, o Plano de Recuperação Europeu (o tal da bazuca....!) apresentado pela sua presidente que designou por "NEXT GENERATION EU".
"Today the European Commission published (https://ec.europa.eu/commission/presscorner/detail/en/ip_20_940)
its revised proposal for the EU Multiannual Financial Framework (2021-2027) combined with a special new financial instrument Next Generation EU aimed at helping Member States recover from the ongoing crisis".
Para além dos muitos euros e das palavras programáticas importa olhar para o que de substancial de diz e escreve sobre o Futuro da Aprendizagem europeia (privilegio à palavra Educação porque no original é sempre referido como "Future of Learning" que, nada por acaso, se faz sistematicamente utilização em português da palavra Educação. A meu ver erradamente).
Numa primeira reação @facebook e no twitter escrevi:
"the five big tech corporations will lobby for the biggest slice of this budget for their own projects (called in innovative) as well as will assist of the dispersion of the E&T sector/areas looking for more. For instance higher education that as much more capabilities than others. The EU digital transition plan in E&T it is announced for next june and LLL priorities should be considered in the name of all networks and benefits of an Education for all". Apelando a uma
"Call for action and act together should be requested for all E&T sectors/areas...not only focused on Erasmus + (and not forgetting Horizon europe,) but perhaps (my utopya returned) on the real change towards a Future for Learning (not E&T) arguing for open and free courses/content for all by digital means of course turning informal and forma learning a reality certified and recognized".
In the meantime, an overview of figures for all programmes is included in the final pages of the main EC Communication.
Read the press release: https://ec.europa.eu/commission/presscorner/detail/en/ip_20_940
Logo após o anúncio deste programa a LLLPlatform (http://lllplatform.eu/) teve uma primeira reação:
.we are very happy to learn that even in times of crisis the budget allocated to education is on the rise - with this proposal allocating 27 billion for the next cycle! "
e publicava a seguir a sua posição sobre The revised EU budget: is it enough to build a learning Europe? ( http://lllplatform.eu/) onde se escreve:
"Synergies between the future Erasmus+ and other programmes touching on social welfare, skills and employment (European Social Fund Plus, 86 billion euros), digitalisation (Digital Europe, 8.2 billion euros), social infrastructure (InvestEU, 31.6 billion euros) and research and innovation (Horizon Europe, 94.4 billion euros) also have vast potential for supporting Europe’s path to recovery. After all, education, training and lifelong learning are not just means to an end, or for meeting short-term demands on the labour market,...."
e também o Rethink "deeply disappointing" budget proposals, says Culture and Education Committee (https://www.europarl.europa.eu/news/en/press-room/20200527IPR79953/rethink-deeply-disappointing-budget-proposals-says-cult-committee) e onde se incluia num subtítulo: "A terrible message for the cultural, creative and media sectors..."
isto mostra que o lobby da área de E&F&A junto a Bruxelas continua muito débil e que, apesar dos lideres políticos europeus anunciaram sucessivamente e sistematicamente que as suas preocupações sobre o tema são prioritárias, elas raramente sobem ao topo das agendas com os ministros e comissários das áreas a ficarem sempre numa posição de desconsideração e menoridade.
A propósito Manuel Castells ministro das universidades do reino de Espanha dizia: Manuel Castells: O digital é o novo normal (https://www.fronteiras.com/artigos/o-digital-e-o-novo-normalfbclid=IwAR0vqb_MWOYSi7Y4X6Lp_VmP3SSjFGL5lD39jfh6TbEqOGDaHG80hqlee7g)
Bom, o que quero frisar é apenas isto: a situação de ensino de emergência mostrou à evidência que já existiam condições objetivas para que a Aprendizagem se faça noutro modelo que sustente um Sistema de E&F&A virado ao Futuro. Muitos professores e diretores, bem como responsáveis de politicas públicas conhecem agora, pela experimentação e pelo aprender fazendo vantagens e desvantagens da utilização da tecnologia nos processos de ensino aprendizagem. Os decisores políticos ao optarem "por um regresso ao passado" a coberto do voltar ao "normal"estão a fornecer condições objetivas e subjetivas para que a mudança fique perdida e a nossa juventude continue a sair para um mercado,- que é de inteligência artificial; máquinas aprendentes; aprendizagem profunda e baseada em dados; robots e drones; realidade aumentada e virtual; comunicação interativa e relacional; emoções nas redes; ambientes verdes e sustentáveis; e muita saúde e bem estar.
Esta nas "mãos" dos agentes do Conhecimento fazer acontecer essa mudança para que as "pazadas de Milhões de Euros" se cinjam à quela princípio . Mais Colaboração, maior Coordenação e principalmente Liderança e já agora, escuta ativa da Ciência e dos Sábios não deixando por mãos alheias aquilo que é devido e esperado pela nossa Juventude que tem Futuro.
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