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Writer's pictureEtelberto Costa

Já passou um Mês e continuamos confinados a casa.

Já passou um Mês e continuamos confinados a casa. Não todos/as que há quem nos assegure segurança e bem estar sanitário e alimentação. E não é que dos jardins de infância às universidades e empresas se consegue manter os processos de ensino-aprendizagem! Para muitos, repito, em especial para alguns decisores de politicas públicas em educação/formação/aprendizagem talvez tenham que, afinal, reconhecer que aquilo que se vinha afirmando sobre o papel da tecnologia nos processos e modelos de aprendizagem não era problema, nem fator de exclusão. Pelo contrário, como se vem mostrando à saciedade, há diversidade de alternativas e é possível não deixar ninguém para trás. Estávamos preparados e não sabíamos...ouvi a alguém!

Durante este mês e numa posição privilegiada porque não obrigado a cumprir agendas ou horários, sequer obrigações profissionais tive diversas oportunidades de ouvir/escutar e de intervir/participar. Escolho quatro palavras para dizer o que vi:

- Partilha; colaboração; solidariedade; inclusão.

A primeira está demonstrada e evidenciada nas inúmeras iniciativas digitais que professores/formadores, comunidades educativas/formativas em que se aprendeu fazendo. Partilhando o problema-experimentando a solução-passando à prática. A segunda porque o poder da ação colaborativa é mais forte do que o individual ou coletivo não acionado. Estão aí para se mostrar os livros e documentos, os sítios web, as orientações, as formações por quem já tinha experiência, a disponibilidade de conteúdos em tempo recorde. Quantos webinars e sessões online. Eu estive em 2/3 por dia. Dou um exemplo: A colibri da FCCN produziu 6400 reuniões/aulas por dia atingindo mais de 132.000 utilizadores diários. A Educast produziu 2779 videos só no mês de março e teve 343.000 visualizações. . A solidariedade foi, talvez, uma das palavras que mais se tem usado nesta crise. Mas como se manifestou nas comunidades educativas? A exemplar reação dos que discordando profundamente da solução #estudoemcasa , como eu, saíram em apoio dos professores e dirigentes que fizeram acontecer aquela solução. É que só quem passa pela exposição e vontade de ajudar valoriza o trabalho desenvolvido, em especial por aquelas professoras. E como considerar a mobilização de vários atores, em especial de câmaras municipais, para fornecer a alunos e professores os materiais indispensáveis à continuação da aprendizagem? Eu chamaria preocupação em não deixar ninguém para trás. Inclusão?

Registo, por agora, duas grandes ordens de razão de aprofundamento para futuro próximo.

A primeira é sobre o Dia de Amanhã! que modelos de ensino-aprendizagem vão resultar após esta "tempestade de ideias" colocadas "à bruta" agora que já se sabe que as plataformas digitais existem e funcionam. Chamada de atenção por aqui: a base da aprendizagem está na interação com os conteúdos requerendo um modelo especifico e adaptado para o efeito. Esse dia de amanhã que já não decorre de uma obrigação devastadora que nos confinou a casa, antes da conveniência cívica de regressar ao princípio de que o Homem é um ser eminentemente social. Mas há ainda um enorme desafio para enfrentar no Dia de Amanhã. É o da avaliação associada à integridade e à certificação.

Uma vez mais alguns decisores políticos e acadêmicos serão confrontados com soluções já existentes e testadas, porventura, insuficientes ou de pouca escala. Vai ser interessante de participar. Sim, porque, se puder não me deixarei para trás, nesse debate e não me furtarei


ao dever de contribuir para essas politicas públicas de futuro. Que são Presente. Ontem, mesmo, foi promulgado o Plano de Ação para a Transição Digital (RCM 30/2020) que tem medidas que vão influenciar o Futuro da educação/formação/aprendizagem em Portugal. Para mim e tudo sistematizado em aprendizagem ao longo da vida desde o berço até ao túmulo.

Entre ganhos e perdas o que nos reservará o modelo de ensino-aprendizagem do próximo ano. Olha! é já em setembro/outubro deste ano....


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