Estou de baixa, por isso não estou na linha da frente, porém o feedback que recebo é de desorientação, sentimento de inutilidade das aulas e problemas técnicos. A experiência em Portugal está a ser positiva, pois é o final do segundo perÃodo e não há muita matéria nova para lecionar, dar exercÃcios e revisões e avaliar assim dá para ir fazendo. Mas e o terceiro perÃodo, terão que avançar na matéria, sem terem ainda planeado como o irão fazer. Estrutura é necessária, porém também depende dos alunos, Cada grupo disciplinar deveria aproveitar as "férias" da páscoa e criar ferramentas e objetivos especificos para a sua disciplina.
Necessário e viável?
Cumprimentos
Paulo Almeida
O que me parece importante é que as mudanças na forma de aprender vão colocar o aluno efetivamente no centro do processo, vão permitir que os Encarregados de Educação acompanhem de perto os processos de aprendizagem. Está a preparar-se uma verdadeira ruptura epistemológica e isso é um passo à frente.
Sim, está a acontecer e essa reflexão dos professores/formadores/tutores está/vai acontecer. As orientações do ME e MESCTI estão aà e algumas ações vão suceder-se. Não serão as melhores? vamos discordar? Sim de forma pedagogica ou andragogica de forma a que os alunos/formandos se enriqueçam em competência e saber.
O tema "competências digitais" tem aparecido de forma recorrente, e percebo que essa necessidade não é apenas nossa, aqui no Brasil :(. Na disciplina de Educação e Tecnologias, que leciono no curso de Pedagogia, buscamos focar todos os esforços na construção de competências importantes e necessárias para o ensino conectado, por parte dos futuros educadores (até porque nossos alunos já são nativos e sabem bem mais do que nós). E para essa construção creio ser urgente a quebra do paradigma que muitos carregam de que o uso da tecnologia não é importante, que penso partir do medo de experimentar e voltar a condição de "estudante" nesta seara. Precisamos ter a humildade de aprender com nossos alunos, inclusive colocando-os como protagonistas neste novo cenário, construindo de forma colaborativas novos ambientes de aprendizagem.
Abraços a todos!
Andréa César
Este perÃodo de férias poderá servir também para investirmos na nossa formação, nomeadamente no que se refere a competências digitais. Esta situação/necessidade poderá alavancar um percurso no sentido de se ajustarem práticas a realidades. Fica a sugestão de exploração do Movie Maker, para a edição daqueles vÃdeos que todos nós conseguimos realizar com um simples clique no ecrã dos nossos telemóveis.
A Páscoa de "férias" vai ter pouco :-). A grande maioria dos professores vão fazer o que sempre fazem - virar-se do avesso para proporcionar aos seus alunos a melhor aprendizagem possÃvel, sejam quais forem as circunstâncias. O que não quer dizer que não protestem, e com razão, contra o que considerem errado :-).